27 de out. de 2009

Arruda e IBRAM também "enrrolam" comunidade de Samambaia

Abaixo segue uma recente reportagem feita pelo Correio Braziliente e também transmitida recentemente (27/10/2009) pelo DFTV (Rede Globo). Mais abaixo, tem o relatóro de um seminário feito no referido parque, pelo atual governo há quase dois anos atrás em que o Governador e o Presidente do Ibram se comprometem a implantar o Parque. Porém hoje vemos a realidade, que é a total omissão do governo e órgãos de meio ambiente com relação aos parques do DF. Como sempre, prometem, fazem palestas e eventos com os moradores (no fundo com fins políticos), mas na prática, nada acontece. Até quando a população será ignorada e enganada?





Quem salvará o parque?

27/10/2009 - CORREIO BRAZILIENSE - DF - Caderno Cidades

Leilane Menezes

O Parque Três Meninas (localizado na cidade de Samambaia - Distrito Federal), reduto de lazer com 72 hectares instalado na cidade, há quase uma década espera por reformas. Moradores assistem à decadência local e se engajam em campanha de reconstrução


O parque Três Meninas, localizado na QR 609/611 de Samambaia, completou 16 anos ontem. Mas não há motivos para comemorar, segundo os moradores da região. O local espera por revitalização há quase 10 anos. A piscina vazia nunca funcionou e é símbolo do descaso com o espaço de 72 hectares. Há 12 casas antigas dentro do parque, todas decoradas com azulejos portugueses, que estão abandonadas e depredadas. O que era para ser um lugar de diversão e convívio com a natureza tornou-se o abrigo de muitos marginais. Na tentativa de acelerar o processo de reforma, a comunidade criou o Movimento de Resgate do Parque Três Meninas.

Cinco moradores de Samambaia negociam e cobram do governo a promessa de melhorias. Em 2007, o governador JOSÉ ROBERTO ARRUDA esteve no parque e autorizou a liberação de R$ 467 mil para as obras. Na ocasião, Arruda plantou uma árvore como símbolo do novo compromisso com a comunidade. O dinheiro seria investido na construção de guaritas, banheiros, quadras poliesportivas e sinalização. Mas o que se vê é apenas o mato alto tomando conta de parte importante da história de Samambaia. Uma biblioteca comunitária estava à disposição, com a sala de leitura em um casarão colonial, sede da antiga fazenda. Em 2005, porém, o lugar pegou fogo e nunca mais foi renovado.

O Parque Três Meninas pode ser subdividido em três regiões: uma área de preservação ambiental, outra de uso orientado para atividades culturais e educativas e uma de lazer e serviços abertos à comunidade. Nos anos 90, funcionavam ali um centro de saúde, a primeira escola de meio ambiente local, programas de acupuntura, homeopatia, horta comunitária, centro cultural, creche e o teatro Galpão do Riso. "A administração pediu o espaço teatral de volta. Depois disso, a devastação tomou conta. Antes, montávamos peças sobre educação ambiental", lamenta o ator Miguel Mariano, 36 anos, membro do Conselho de Cultura de Samambaia.

Natureza

A principal queixa é o subaproveitamento da área. O Três Meninas possui várias nascentes, grutas, cachoeiras, um sítio arqueológico e vasta área de cerrado. Conta com relevo característico de borda de chapada que poderia proporcionar belos visuais em um mirante. Mas a vista está tomada pelo matagal. "Temos projetos de trazer a comunidade para dentro do Três Meninas para acelerar o processo de revitalização. Samambaia não tem nenhum centro cultural, apesar de uma população de mais de 160 mil habitantes", reclama Sérgio Monroe, 46 anos, líder comunitário. Um dos coordenadores do movimento, Eduilson Barros, 41 anos, relembra os bons tempos do parque. "As pessoas têm saudade da época em que podiam desfrutar do verde", lamenta.

De acordo com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o projeto para recuperação do parque vai custar quase R$ 1 milhão. Segundo o administrador do parque, José Fernando Rodrigues, a reforma deve começar em janeiro. "Cortamos o mato de 15 em 15 dias, mas ele cresce rápido demais. Porém, aqui no parque falta de tudo. Tenho de resolver os problemas no meu próprio carro e pago a gasolina do meu bolso", relata Rodrigues, que gerencia outros cinco parques além do Três Meninas. "O trabalho é pesado e um administrador só para todos esses locais não é o ideal. Mas é o melhor que podemos fazer atualmente", explica.

Sobre a conservação das casas coloniais, o administrador atribui a demora em reformá-las à necessidade de licitação. "Não podemos nem pintar as paredes sem abrir concorrência", diz. "Mas esses espaços serão restaurados. Vamos montar o primeiro museu arqueológico do DF onde funcionava a biblioteca. E a Escola Técnica do DF deve funcionar dentro do parque por dois ou três anos, até a sede definitiva ficar pronta", finaliza.

No passado, uma fazenda

Antes da construção do parque, uma família era dona da concessão de uso do terreno. O proprietário tinha três filhas e batizou a fazenda de Três Meninas em homenagem a elas. Cada uma possuía uma pequena casa dentro do lote. Hoje, esses espaços estão tomados por entulhos onde se encontram até restos de drogas deixados para trás por usuários do local.



http://www.casteloforte.com.br/sociedade20.php

Relatório do I Seminário SOS Ambiental


Relatores: Élton Skartazini e Luiz Alberto Pimentel Martins
Revisado na reunião dos Amigos dos Parques Ecológicos do dia 08/04/08.


Abertura do Seminário

O Movimento Amigos dos Parques Ecológicos – MAPE realizou no dia 05/04/08, sábado, seu primeiro seminário ambiental no Parque Três Meninas, Samambaia/DF, a fim de informar e envolver agentes ambientais em ações de revitalização e preservação da Área de Relevante Interesse Ecológico Juscelino Kubitschek – Árie JK, localizada entre Samambaia, Taguatinga e Ceilândia.

O evento teve as seguintes parcerias:
- Instituto Brasília Ambiental abriu espaço;
- Administração Regional de Samambaia custeou som fornecido pela THN Som e Luz;


- Centro de Criatividade Infanto-juvenil – CCI forneceu impressos e data show;
- Castelo Forte Materiais para Construção forneceu alimentos.
- Apoiadores: Centro de Referência e Assistência Social – CRAS; Cooperativa de Feirantes do Gama – COOPERFEIG; Escolas Classes 407 e 411 de Samambaia.

A mesa de abertura foi composta por: Israel Vieira, representante do MAPE; José Fernando, diretor da Árie JK; Pedro Poeta, representante da Administração Regional de Samambaia. Após o hino nacional teve início painel com três palestras e debate sobre a história, geografia e gestão da Árie JK.

Primeira palestra
O arquiteto José Alis, funcionário da RA XII, falou da importância histórica do Parque Três Meninas na criação de Samambaia. Formado por Inezil Pena Marinho e família no final dos anos 50, o local recebia ilustres visitantes da nova



Sede em ruinas

capital, o que já demonstrava seu potencial turístico. Em 1993 a chácara se tornou parque público, destinado às atividades culturais e formação ambiental da comunidade. O palestrante resgatou a história da própria cidade e sua relação orgânica com o meio ambiente. Explanou sobre o Plano de Desenvolvimento e Ordenamento Territorial – PDOT, Plano de Desenvolvimento Local – PDL, taxas de edificação de modo a resguardar a permeabilidade do terreno, bem como áreas verdes. Informou que Samambaia tem hoje 24 km² de área urbana e 81 km² de área rural. Comentou sobre a implantação do aterro sanitário previsto para esta região administrativa.

Segunda palestra
O professor Gilberto Paulino, membro da ONG Mão na Terra, disse que Samambaia é uma cidade planejada e que a comunidade também é responsável na preservação dos recursos naturais, daí porque a importância do seminário SOS Ambiental. Explicou que uma Árie pressupõe a inexistência de moradores no local, o que não corresponde com a realidade da Árie JK, devido ao excesso populacional do Distrito Federal. Mencionou o sítio arqueológico existente nessa área. Convocou os presentes a interferirem no PDOT/PDL a fim de minimizar a pressão imobiliária sobre a Árie JK. Falou da necessidade de definir os limites da área, conscientizar a população desses limites e destinar recursos para sua revitalização e preservação.

Terceira palestra
Sidney Rosa, diretor dos parques da Árie JK, se referiu à carência de recursos materiais e pessoal para revitalizar e proteger todos os parques do Distrito Federal. Explanou sobre a poligonal e o plano de manejo em elaboração para a Árie JK, que contém os parques: Três Meninas, Saburo Onoyama, Boca da mata, Cortado e Gatumé. Explicou que o Parque Cortado é de uso múltiplo, inclusive para o laser, diferente do Boca da Mata, que é estratégico para a preservação do lençol freático e que por isso não deve ser implantado ali um parque de vaquejada, conforme previsto no PDOT. Foi enfático ao afirmar que este parque deve ser cercado e vigiado 24 horas por dia. Questionou a implantação do aterro sanitário nas imediações do Parque Gatumé. Propõe que o Gatumé seja incluído integralmente na Árie JK, diferente do que é hoje.

Questões debatidas


Arruda no Parque Três Meninas

- A importância de dar condições de uso dos parques à comunidade, para preservá-los;
- O uso indevido das áreas verdes no ambiente urbano, onde se deixa de cultivar vegetais para avançar grades, até mesmo devido ao tamanho reduzido dos lotes;
- Busca de orientação sobre que vegetal cultivar nas áreas verdes (adote uma árvore);
- A lei dos parques no Distrito Federal demorou seis anos para ser elaborada. Antes de 1998 a situação dos parques era ainda pior;
- Questionou-se a implantação do setor habitacional Noroeste e Catetinho;
- Defendeu-se a publicação urgente do comitê de gestão dos parques de Samambaia no Diário Oficial/DF, que o autorize a interagir de modo mais eficiente com o poder público. Que o comitê gestor mantenha a comunidade informada/mobilizada;
- Deve-se prosseguir na discussão do PDL/PDOT, encaminhar denúncias de crime ambiental ao Ministério Público, etc.;
- Unir-se ao movimento dos excluídos, rever modelo econômico e de desenvolvimento;
- Que o próximo seminário dos amigos dos parques conte com a presença de um número maior de agentes multiplicadores;
- Cadê os R$ 497 mil que o governador Arruda destinou à recuperação do Parque três Meninas? É urgente implantar estrutura mínima para abrir o parque à visitação de escolas e comunidade. Sidney, diretor dos parques da Árie JK respondeu que o recurso só será aplicado nos próximos três meses, porque os projetos passam por várias análises antes de serem realizados;
- A sociedade participa do PDL/PDOT em ocasiões como este seminário SOS Ambiental. O PDL é uma lei orgânica que se renova constantemente de acordo com os anseios da sociedade. O palestrante José Alis exemplificou que a comunidade pode impedir a implantação da vaquejada nas imediações do Parque Boca da Mata;
- A implantação de aterro sanitário foi pouco discutida com a comunidade. A área rural está desaparecendo. A formação de condomínios é uma realidade. Talvez a solução seja cercar toda a Árie JK;
- O palestrante Gilberto Paulino argumentou que, ao invés de cercar é melhor definir os limites e conscientizar a população, principal interessada na defesa ambiental;
- Zelar para que os ambientes de preservação estejam abertos à visitação apenas das 07h às 17h, em respeito à flora e à fauna.

Arte e cultura

Após o debate foi a hora do almoço preparado ali mesmo no Parque Três meninas, para não dispersar os participantes



Símbolo de Samambaia

. No ambiente do seminário permaneceram expostos trabalhos da Cooperativa de Artesãos de Samambaia – COOPERSAM e produtos (sabão liquido e sólido de óleo reciclado) do Instituto Crescendo com Ação - ICA.

O grupo DF 130 – 2 deu show de rock/pop, com letras temáticas sobre ecologia, juventude, liberdade... O grupo teatral Cia. Comédia das Artes, dirigido por Verônica Moreno, apresentou a peça ‘Louca por uma manchete’. O grupo Mirva (hip-hop), demonstrou como a arte de rua é útil na formação de crianças e adolescentes.

Proposições

À tarde os participantes do seminário se dividiram em três grupos para elencar propostas a serem encaminhadas às instâncias governamentais, a possíveis parceiros e à comunidade em geral. Cada grupo enfocou um dos temas a seguir:

Arte, cultura e meio ambiente:
- Levar teatro às escolas que proporcione lazer e ensine a respeitar o meio ambiente;
- Abrir os parques para atividades teatrais temáticas, para alunos e comunidade;
- Realizar oficinas para professores/multiplicadores que resgatem o folclore, brincadeiras de roda e outros elementos da cultura popular;
- Envolver a comunidade em ações de reconhecimento e valorização dos parques, tais como gincanas, mutirões de limpeza, oficinas de reciclagem, artes plásticas, literatura;
- Envolver grupos da ‘melhor idade’ para que passem conhecimento e exemplos de vida aos mais jovens;
- Proporcionar oportunidades culturais a alunos destaque das escolas de Samambaia;
- Ensinar a comunidade como cuidar dos parques;
- Transformar a piscina desativada do Parque Três Meninas num teatro de arena.

Ecologia e educação ambiental:


Apresentação teatral

- Instalar no Parque Três Meninas um pólo permanente de educação e pesquisa ambiental (Centro de Referência Local) como gerenciador da educação integral/agenda 21 – REA/DF. Este Centro de Referência deve estabelecer a ponte entre os parques de Samambaia e as escolas da rede pública de ensino, sobretudo com a implantação da Educação de Tempo Integral, por parte da Secretaria de Educação;
- A implantação imediata da Tenda Cultural no Parque Três Meninas, projeto desenvolvido pela Secretaria de Cultura/DF;
- Catalogar flora e fauna da Árie JK;
- Criar trilhas ecológicas bem definidas e protegidas pela Árie JK, com guias, a fim de viabilizar e incentivar caminhadas educativas;
- Instalar lixeiras de coleta seletiva nas áreas de uso público;
- Sinalizar as trilhas e implantar ao longo delas placas educativas que incentivem atitudes ambientais;
- Ocupação dos espaços já construídos dentro dos parques ecológicos de uso múltiplo;
- Plantio de hortas rústicas, canteiros de ervas medicinais, ornamentais e sistemas de agro-florestas, manutenção e manejo das árvores;
- Construção de banheiros secos/compostáveis ao longo das trilhas;
- Plano de manejo da água da chuva;
- Apoiar e requisitar o trabalho do Coletivo ‘Jovem Pelo Meio Ambiente’;
- Coletar sementes nos parques e chácaras vizinhas, para reflorestar a Árie JK e espaços urbanos.

Cooperativismo e gestão ambiental:



Souto Maior, presidente do Ibram

- Acompanhar o PDOT e rever o PDL para defender espaços de preservação ambiental;
- Acompanhar a aplicação orçamentária destinada aos parques ecológicos;
- Acelerar a conclusão do plano de manejo da Árie JK e de cada parque em específico;
- Promover a recuperação dos prédios históricos do parque Três Meninas;
- Promover ações contrárias ao avanço imobiliário nas áreas de preservação ambiental;
- Requerer equipes de funcionários para os parques;
- Analisar a projeto de implantação do aterro sanitário junto ao parque Gatumé;
- Criar o CONDEMA Samambaia;
- Pedir revisão da lei que prevê a criação da vaquejada no Parque Boca da mata;
- Reunir com Gustavo Souto maior e demais autoridades ambientais;
- Promover a nomeação do comitê gestor dos parques de Samambaia;
- Solicitar a inclusão integral do parque Gatumé à Árie JK;
- Promover o eco-turismo na Árie JK;
- Interferir para que as vias de ligação que atravessam a Árie JK não interrompam os corredores ecológicos (viadutos amplos) e que sejam cercadas de alambrado para evitar o acesso dos animais à pista;
- Propor a criação de ciclovias nas margens da Árie JK e entre as cidades vizinhas, e que os viadutos contemplem essas ciclovias;
- Transformar a nascente e as margens do córrego Samambaia em Área de Proteção Ambiental;
- Aliar-se à rede sócio econômica solidária para gerar à população renda sustentável.

Participantes

Participaram do seminário SOS ambiental 80 agentes ambientais, educadores, líderes comunitários, comunicadores, assistentes sociais, artistas... representantes das entidades: ONG Ekip Naturama, Associação dos Carroceiros, Instituto Crescendo com Ação, Coopersam, CACS, Grupo da Melhor Idade, Associação dos Deficientes Físicos, ONG Mão na Terra, Diretoria Regional de Ensino, Administração Regional de Samambaia e Instituto Brasília Ambiental.

Ficou estabelecido que o Movimento Amigos dos Parques Ecológicos – MAPE passa a agir baseado neste relatório, o qual deve ser amplamente divulgado. Ficou proposto a realização do II Seminário SOS Ambiental em abril de 2009.

Contatos:
9611.7763 (Israel Vieira - coordenador);
3459.2806 e 9175.9401 (Sirlene - secretária);
9908.4963 (Skartazini – assessor comunicação).







Pessoas de Brasília praticam yoga da voz


Esta bela iniciativa só é melhor viabilizada pela existência do Parque Olhos D'água. Porque não implantar todos os parques do DF e fazer uma oficina itinerante? Fica a sugestão.
Contato: http://yogadavoz.blogspot.com/



Elas têm diferentes profissões e encontraram na prática uma forma de terapia para ajudar a si próprio e aos outros. Todo último domingo do mês o grupo se encontra no parque Olhos D'água.


Moradores reclamam do parque de Águas Claras

Assim como as várias outras mentiras do governo, Águas Claras foi prometida como uma "cidade verde" e planejada, projeto entregue de bandeja para os empreiteiros executarem. Hoje o que se vê é excesso de prédios, falta de padrão urbanístico nas construções conforme o projeto original, ruas estreitas, transito mal planejado e seu único parque completamente sucateado. Segundo a Associação dos moradores de Águas Claras, ainda querem abocanhar uma área verde aos fundos do Colégio La Salle que está sendo destinado a um novo condomínio que agregará à cidade cerca de mais cinco mil moradores.

CONTINUAMOS AFIRMANDO QUE ESTE É O GOVERNO QUE INCHA AS CIDADES, PARA A ALEGRIA DOS EMPREITEIROS E AMIGOS, E TRISTEZA DA POPULAÇÃO.


25 de out. de 2009

Michael Jackson - Earth Song (traduzido)

ATÉ QUANDO OS POLÍTICOS, GOVERNANTES E EMPRESÁRIOS
CONTINUARÃO
TRABALHANDO CONTRA O POVO E A NATUREZA?


Earth Song
Michael Jackson
Composição: Michael Jackson


What about sunrise
What about rain
What about all the things
That you said we were to gain
What about killing fields
Is there a time
What about all the things
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the blood we’ve shed before
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

What have we’ve done to the world
Look what we’ve done
What about all the peace
That you pledge your only son
What about flowering fields
Is there a time
What about all the dreams
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the children dead from war
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

I used to dream
I used to glance beyond the stars
Now I don’t know where we are
Although I know we’ve drifted far

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Hey, what about yesterday
(What about us)
What about the seas
(What about us)
Heavens are falling down
(What about us)
I can’t even breathe
(What about us)
What about apathy
(What about us)
I need you
(What about us)
What about nature’s worth
(ooo, ooo)
It’s our planet’s womb
(What about us)
What about animals
(What about it)
Turn kingdom to dust
(What about us)
What about elephants
(What about us)
Have we lost their trust
(What about us)
What about crying whales
(What about us)
Ravaging the seas
(What about us)
What about forest trails
(ooo, ooo)
Burnt despite our pleas
(What about us)
What about the holy land
(What about it)
Torn apart by greed
(What about us)
What about the common man
(What about us)
Can’t we set him free
(What about us)
What about children dying
(What about us)
Can’t you hear them cry
(What about us)
Where did we go wrong
(ooo, ooo)
Someone tell me why
(What about us)
What about baby boy
(What about it)
What about the days
(What about us)
What about all their joy
(What about us)
What about the man
(What about us)
What about the crying man
(What about us)
What about Abraham
(What about us)
What about death again
(ooo, ooo)
Do we give a damn

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

24 de out. de 2009

Terracap briga na Justiça para reaver área usada pelo ParkShopping

24/10/2009 - JORNAL DE BRASILIA - DF - Caderno Cidades


Há quase nove anos a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) tenta retomar a Área Especial 28 do Guará, onde atualmente está o estacionamento de brita usado pelo ParkShopping e o Parque do Guará. A área pertence à Terracap e foi entregue em concessão de uso, durante o governo Cristovam Buarque, para o consórcio Wet'n'Wild construir um parque aquático semelhante ao de São Paulo.

O grupo não utilizou a área para construção do parque e cedeu ao ParkShopping a utilização do local, por meio de uma concessão primária. Em 13 de novembro de 2000, a Terracap entrou com uma ação de rescisão de contrato com o consórcio para tentar a reintegração de posse da área. O Wet'n'Wild perdeu e, atualmente, tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) um recur-so especial.

Há aproximadamente dois anos e meio, o ParkShopping, com a concessão primária, criou o estacionamento que os clientes usam, principalmente, nas épocas de maior movimento, como finais de semana, Natal e Dia das Mães. Como a área, apesar da concessão, é pública, o shopping paga mensalmente a locação no valor de R$ 2.850 para a Administração Regional do Guará para o uso como estacionamento. A cobrança existe sempre que há utilização de área pública e difere para parques e circos, áreas cobertas, shows, uso comercial e estandes de venda de imóveis, por exemplo.

ESTACIONAMENTO PAGO

O espaço de quase 15 mil metros quadrados próximo à entrada do shopping para quem vem do Guará pela EPGU - nunca foi cobrado para os clientes e agora terá uma destinação diferente. O shopping vai co-meçar a cobrar pelo estacionamento em seu terreno e utilizar o local para uso exclusivo de seus lojistas e funcionários. Eles terão acesso por meio de um cartão magnético ao estacionamento gratuito para evitar que ocupem as vagas destinadas aos clientes. Além dessa alternativa, será distribuído um cartão a cada loja para que tenha aces-so ao estacionamento do shopping sem pagar.

A cobrança para estacionar no shopping vai começar ainda este mês. Guaritas já estão pron-tas e os clientes devem passar por um período de cinco a dez dias de adaptação antes da cobrança. "Cobrar pelo estacionamento é uma política de todos os shoppings da rede Multiplan, a que pertencemos. Escolhemos esse momento para começar porque a expansão do estacionamento é um projeto conjunto de expansão do shopping", explica Marcelo Martins, superintendente do ParkShopping.

Também foi construído um edifício-garagem de três andares, com aproximadamente 2 mil va-gas. O deck parking tem acesso ao shopping por uma passarela e também será cobrado. A própria Multiplan fará a cobrança, por período de tempo que a pessoa permanecer no local. Serão 14 cabines espalhadas no shopping para o pagamento dos tíquetes e ainda não há valores para os períodos de estacionamento. A Multiplan investiu R$ 40 milhões na construção do deck parking e outros R$ 5 milhões na auto-mação do serviço, construção de cabines, guaritas etc.

23 de out. de 2009

VAMOS FAZER AS CONTAS 2: POR QUE O GUARÁ É UM PERMANENTE CANTEIRO DE OBRAS?


FICA A PERGUNTA: SERÁ QUE O FATO DA CÂMARA LEGISLATIVA TER PROPOSTO A MUDANÇA DE DESTINAÇÃO DO PARQUE DO GUARÁ TEM ALGO A VER COM ESSAS VENDAS DE TERRENOS MILIONÁRIOS NO GUARÁ? SE O GOVERNO ARRECADOU TANTO DINHEIRO EM VENDAS, PORQUE AFINAL INSISTE EM NÃO IMPLANTAR O PARQUE? PORQUE O GDF CONTINUA IGNORANDO O ASSUNTO?


No mapa, vemos que a área da reserva e do parque são muito grandes,
e cabe apenas ao GDF (e aos órgãos ambientais) tratar essa questão
de forma séria e implantar definitivamente a Reserva e o
Parque do Guará,
conforme previsto em lei. Câmara Legislativa
votou de forma arbitrária, sem antes consultar órgãos do
meio ambiente e a população, e sem levar em consideração
estudos técnicos para a implementação destas áreas.
Eles (deputados distritais) também "esqueceram" de consultar
as inúmeras reportagens feitas pela imprensa nessas áreas.

Conforme noticiado nos jornais locais, está a olhos vistos a quantidade de obras feitas atualmente no Guará e o blog reconhece que a gestão do atual administrador do Guará, Joel Alves, é até agora a melhor gestão administrativa que o Guará já teve, visto que o administrador reconhece que a cidade está crescendo muito rápido e por isso o ele tem tentado, até onde pode, minimizar o impacto de tantas obras mas, infelizmente, sabemos que o administrador sozinho não pode ir contra um governo que incha as cidades, principalmente no Guará, que infelizmente é a "bola da vez". Além do mais, o atual administrador é o que mais atende a toda a população, sempre disposto a ouvir educadamente e a encaminhar soluções na medida do possível, inclusive recebendo moradores na administração que reivindicavam a implantação do parque.

Porém, da mesma maneira que o governador Arruda é bom em fazer contas, o morador do Guará também é e parando para fazer algumas contas, podemos entender porque o governo está fazendo tantos investimentos na cidade. É evidente que a população tradicional da cidade aproveitará as obras, mas as mesmas estão sendo feitas prioritariamente para atender a uma demanda SUPER-DIMENSIONADA de habitantes (conforme PDOT e PDL do Guará, não debatidos com a população) que ocuparão as novas construções que estão em andamento nas projeções vendidas pela Terracap na cidade (o que elevará o custo de vida na cidade e o valor destes novos imóveis, para a alegria das empreiteiras). Imóveis caríssimos não é para atender a demanda habitacional da cidade (que é muito baixa), mas sim para especulação imobiliária.

O que o povo não engole é a falácia de que o governo está preocupado com a população da cidade pois, é muito estranho que tanto dinheiro esteja sendo gasto justamente agora que a cidade receberá um número enorme de novos moradores (e a menos de um ano das eleições e com tantas grandes construtoras com investimentos na cidade). Toda cidade que tem seu crescimento acelerado dessa forma acaba no futuro pagando um alto preço por isso, com aumento da violência, transito caótico etc.

O governo está investindo apenas uma fração do que arrecadou com tantas vendas de lotes no Guará, e depois quer convercer os moradores de que tudo isso é bom para a cidade, com festas para distrair a população e obras que já estavam previstas no plano diretor da cidade. Veja as contas:


TOTAL GASTO EM OBRAS NO GUARÁ: R$48.912.954,84

VALOR MÉDIO DE CADA TERRENO VENDIDO NO GUARÁ:
R$9.700.000,00
(VALORIZAÇÃO ESPETACULAR, VISTO QUE ATÉ POUCOS ANOS UM TERRENO DESSES NÃO PASSAVA DE 2 MILHÕES NO MÁXIMO)

TERRENOS VENDIDOS NO GUARÁ:
16

TOTAL APROXIMADO ARRECADADO PELO GDF SÓ NO GUARÁ ATÉ AGORA:
R$155.200.000,00


OBRAS NO GUARÁ

RECUPERAÇÃO DAS CALÇADAS
R$ 20.138,56

REFORMA DAS PRACAS DO GUARÁ II
149.000,00

REFORMA DO AUDITÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
R$ 138.268,24

REFORMA DAS PRAÇAS DO SETOR HABITACIONAL LÚCIO COSTA E GUARÁ I
R$ 232.303,70

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E MEIOS FIOS NO ESTACIONAMENTO AO LADO DO CENTRO DE ENSINO ESPECIAL DA QE 20
R$ 77.845,76

CONSTRUÇÃO DA PRAÇA DA QE 01 COM QUADRA POLIESPORTIVA E PLAYGROUND
149.736,18

PAVIMENTAÇÃO DE TRÊS ESTACIONAMENTOS NA QE 11 EM FRENTE AO GIRAFFA’S, NA PRAÇA

CENTRAL QE 07 EM FRENTE AO CEI E IGREJA BATISTA DA QE 07
R$ 230.000,00

ESTACIONAMENTO DA PARÓQUIA MARIA IMACULADA QE 15-17
R$ 86.216,30.

CONSTRUÇÃO DA PRAÇA DA QE 40 GUARÁ II
R$ 250.000,00

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, CALÇAMENTOS DE CONCRETO E DRENAGEM PLUVIAL DA VILA TECNOLÓGICA
R$ 1,3 milhão.

PISTA DE SKATE DO GUARÁ
R$110.000,00

NOVA ESTAÇÃO DO METRÔ GUARÁ - R$30.000.000,00
(OBRA DESNECESSÁRIA, VISTO QUE FICA A 900 METROS DA ESTAÇÃO DA FEIRA DO GUARÁ. ESSE DINHEIRO PODERIA TER SIDO INVESTIDO, POR EXEMPLO, NA REFORMA E COMPRA DE EQUIPAMENTOS PARA O HOSPITAL DO GUARÁ QUE ESTÁ CAINDO AOS PEDAÇOS E QUE HOJE NEM UM SIMPLES GESSO FAZ)


VIADUTO DO GUARÁ (LINHA VERDE)
R$15.000.000,00

REFORMA DA FEIRA DO GUARÁ
R$ 1.171.954,84

TOTAL EM OBRAS NO GUARÁ: 48.912.954,84

Com informações dos sites http://www.brasiliaindica.com.br e http://www.guara.df.gov.br

17 de out. de 2009

PALAVRA DE MORADOR

PLACAR
JORNAL DO GUARÁ: 17 A 1

Interessante a observação de um morador, da turma da "MELHOR IDADE" atento a questão do Parque e asíduo leitor dos jornais da cidade. No e-mail recebido pelo blog, o morador observou que até hoje, o Jornal do Guará foi o jornal local que mais divulgou a questão do Parque do Guará e sua importância. Apenas com relação a atual questão do parcelamento do parque (fora reportagens anteriores) o Jornal do Guará publicou ao todo 17 reportagens seguidas, contra apenas 1 do Jornal GuaráHOJE, segundo o morador. Inclusive o mesmo lembra também que o Correio Braziliense também divulgou apenas uma pequena reportagem sobre o Parque.

A população do Guará espera que os jornais continuem prestigiando o tema pois o Parque do Guará é uma questão que interfere diretamente na qualidade de vida dos moradores. O morador lembra ainda a urgência em se implantar o Parque para que o mesmo se torne uma opção de lazer gratuito (já que no DF o lazer é muito caro), opção de prática esportiva junto a natureza e também para que o Parque seja um ponto de encontro e integração entre os moradores do Guará e região, principalmente para os esportistas da melhor idade, como este morador, residentes na cidade.

LAZER EM BRASÍLIA? SÓ PARA QUEM TEM MUITO DINHEIRO

...ENQUANTO ISSO, OS PARQUES PERMANECEM ABANDONADOS, SUCATEADOS
E INACESSÍVEIS AO POVO!



http://www.jornalalobrasilia.com.br

LAZER

Brasilienses sem espaço
17/10/2009 08h15

As reclamações não partem apenas de crianças. Adultos também disparam críticas contra a falta de opção gratuita. A solução apontada pela população é investir em ações culturais

Rafaella Osler rafaella@jornalalobrasilia.com.br

O feriado mais esperado por milhares de crianças finalmente chegou. Nesta segunda-feira (12) será comemorado o Dias das Crianças, e no Distrito Federal, como parte dos festejos, diversão e atividades gratuitas não vão faltar. Com certeza a data ficará marcada na memória da criançada, mas na terça-feira, tudo voltará ao normal. Ao invés de uma vez por ano, porque não pelo menos uma vez a cada mês? Essa é uma pergunta que os brasilienses gostariam de saber. Não em relação a comemoração do feriado, mas em relação as opções de lazer que Brasília oferece. Para grande parte da população, diversão gratuita não existe mais, além dos famosos parques e a Água Mineral.

Na Estrutural, por exemplo, existe apenas uma praça para a comunidade, e uma simples quadra poliesportiva. Por falta de opção, as crianças se arriscam e brincam pelas ruas em meio aos carros. O jovem Gabriel de Deus, 11 anos, adora andar de bicicleta, mas muitas vezes deixa de brincar porque seus pais ficam com medo do menino se acidentar. “Aqui é assim. Não tem nem um parquinho pra gente brincar. Ganhei uma bicicleta do meu pai e as vezes ele não deixa eu usar porque como aqui não tem calçada, ele fica com medo de um carro me pegar”, contou entristecido. Segundo Gabriel, para sair da rotina, quando a mãe tem condições eles vão até o Parque da Cidade. “Eu adoro quando vou brincar lá. É um lugar bonito e tem muita gente legal. Aqui na estrutural não tem nada”, destacou.

O pequeno Jonatha Divino – morador da Estrutural – também se queixou. “Jogo bola na rua porque os malas daqui não deixam a gente entrar na quadra. Lá só fica gente do mal e um monte de drogado. E a gente não pode nem passar la perto, porque eles roubam”, afirmou intimidado. Não é a toa que Jonatha está ansioso pelas comemorações do dia de hoje. “Vai ter várias atividades de graça. Pelo menos um dia não vamos ficar brincando no meio da rua e vamos ter diversão de verdade”, finalizou.
Em Santa Maria a situação é um pouco melhor. Entretanto, a cidade ainda carece de lazer. “Só tem um parquinho aqui. O problema é que quando está calor, fica muita poeira. Já quando chove, os brinquedos ficam cobertos de lama. Mesmo assim a gente traz nossos filhos, pois é a única coisa que tem para eles por aqui”, enfatizou a dona de casa Noemi Rodrigues, enquanto observava a filha de seis anos brincar no balanço.

Falta de opção – Não é somente a molecada de Brasília que reclama de falta de lazer. Os adultos também questionam sobre o assunto. “Só temos a Água Mineral, o Parque da Cidade e o Zoológico. Mesmo assim em todos esses locais é preciso ter dinheiro. O governo deveria concluir o Projeto Orla e investir em ações culturais gratuita”, sugeriu a auxiliar de escritório Marina de Souza, 31 anos.

Para o enfermeiro Joel Araújo, o lazer deveria atingir todos os bairros da cidade, e não só a área central. “Tem muitas pessoas que não tem condições de vir para o Plano Piloto em busca de diversão. Todas as administrações regionais deveriam investir em lazer”, frisou.

Da redação do Jornal Alô Brasília

PARQUE DO GAMA: MAIS UM PARQUE SUCATEADO PELA OMISSÃO DO GDF E DOS DISTRITAIS!


PERGUNTAR NÃO OFENDE:
SERÁ QUE O GOVERNO DEIXA O TEMPO PASSAR DE PROPÓSITO, PARA OS PARQUES FICAREM SUCATEADOS E DEPOIS DIZEREM QUE É MELHOR MUDAR A DESTINAÇÃO PARA "PRESERVAR" ESSAS ÁREAS? A QUEM INTERESSA O SUCATEAMENTO DOS PARQUES PÚBLICOS DO DF?
E A Grande Imprensa Braziliense, CONTINUARÁ SEM NOTICIAR NADA SOBRE O ABANDONO DOS PARQUES DO DF?




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GAMA
Parque sem estrutura
17/10/2009 17h15

19 famílias ocupam área destinada a implementação do Parque do Gama. Lugar também é utilizado por igrejas, auto-escolas e usuários de droga

Priscila Rangel
priscila.rangel@jornalalobrasilia.com

O Gama tem uma área de 580 mil metros reservada por lei para a criação de um Parque, mas o projeto ainda não saiu do papel. Enquanto isso, a região é utilizada por 19 famílias, que vivem em seis chácaras na região, totalizando 84 moradores. Além deles, uma igreja Assembléia de Deus, uma loja Maçônica, uma igreja Católica, duas associações de idosos e um espaço para aulas de direção estão localizadas por lá.

A região do Parque Urbano Vivencial do Gama é usada para diversos fins, exceto o de sua destinação. Apesar da criação do parque ter sido definida por lei, segundo o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF – Brasília Ambiental (Ibram), nenhum recurso foi destinado para a construção de infraestrutura para o parque esse ano.

Por se tratar de um parque com características urbanas, o projeto do local prevê a construção de uma pista de cooper, quadras poliesportivas e equipamentos para ginástica. Mas, o que se vê por lá é o abandono. As cercas estão destruídas, as crianças jogam futebol em campos improvisados e cavalos caminham soltos pela região.

Nos finais de semana, alguns trechos da área ficam repletos de carros estacionados. A cerca verde em volta do Parque está destruída em vários pontos e também é utilizada para pendurar faixas e anúncios comerciais, principalmente, próximo à Feira Permanente do Gama. Muitos motoristas aproveitam as brechas na cerca para invadir a área e estacionar os carros.

Para Hugo Gutemberg, técnico em administração pública do IBRAM, responsável pelo Parque Urbano Vivencial Norte do Gama não é possível afirmar que os comerciantes derrubaram a cerca. “ Não sabemos quem destruiu parte da cerca, pode ter sido gente da feira para obter estacionamento para os clientes, mas também podem ter sido os vândalos”, analisa o técnico.

O Instituto Brasília Ambiental, em seu último levantamento, detectou a presença regular de usuários de drogas, mendigos, pessoas suspeitas e vândalos no local. Eles costumam se concentrar em baixo das árvores, próximo aos campos de futebol improvisados, em frente a quadra 2 do Gama.

Hugo Gutemberg garante que é feita uma vistoria semanal para verificar as condições da nascente que brota no interior do parque. “ A nascente fica muito próxima das chácaras. Ela está cercada, mas mesmo assim, ainda não está devidamente guardada porque não existe uma sede nossa dentro do parque”, justifica.

O servidor público Uarlan Rocha, tem 24 anos e mora no Gama desde que nasceu. Ele gostaria que o parque deixasse de ser apenas uma área verde abandonada e se tornasse uma opção de lazer para a cidade. “ Acho que o parque, se fosse construído, seria com certeza uma ótima opção para o Gama que tem poucas áreas de lazer. Sem dúvida, somaria muito”, garante Uarlan.
Os principais problemas do parque, segundo o técnico do Ibram, são as seis chácaras instaladas e as cinco edificações - igreja Assembleia de Deus, loja Maçônica, igreja católica e duas associações de idosos - construídas na área do parque. . O outro grande problema é quanto a implantação do Parque, este é consenso entre a população local e uma reivindicação antiga.

Davi Camargo Dias mora e trabalha na área do parque há 19 anos, com a família. Ele gosta muito do sossego da região e se pudesse escolher continuaria morando lá. “Eles vieram aqui pra conversar com a gente, mas já faz tempo. Se quiserem tirar a gente daqui, vão ter que pagar a indenização”, afirma Davi.

A Lei nº 1959, de 8 de junho de 1998, criou o Parque Urbano e Vivencial do Gama, localizado entre as Quadras 1 e 2 do Setor Norte da Região Administrativa do Gama. A lei é de iniciativa do Legislativo e define que o Poder Executivo seria o responsável por delimitar a poligonal do parque, que teria como objetivo propiciar lazer, recreação e o desenvolvimento de atividades culturais e educativas.

Porém, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) foi apresentada em agosto de 2008 sob a alegação de que o Legislativo não pode tomar a iniciativa de lei que disponha sobre a administração de áreas públicas e uso e ocupação do solo no Distrito Federal. Neste tema é exclusiva a iniciativa do Executivo, conforme dispõe a Lei Orgânica do Distrito Federal.

Da redação do Jornal Alô Brasília

REDE GLOBO: Desmatamento pode acabar com o cerrado em 20 anos

SENHOR MINISTRO CARLOS MINC, A POPULAÇÃO DO GUARÁ O CONVIDA PARA CONHECER O PARQUE DO GUARÁ, QUE FICA A 20 kM DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E QUE ATUALMENTE FOI DEFINIDO COMO ZONA RURAL PELA CÂMARA LEGISLATIVA DO DF, MESMO SENDO UMA ÁREA PROTEGIDA POR LEI. NÃO BASTASSE ISSO, A ÁREA SOFRE COM OCUPAÇÕES, DESMATAMENTO, QUEIMADAS, LIXO, FALTA DE CERCAMENTO ETC, EM UM FLAGRANTE DESCUMPRIMENTO DA LEI AMBIENTAL.


15 de out. de 2009

40 passos para uma vida mais saudável e econômica

O Blog "No Impact Man" publicou uma lista de Quarenta passos para proteger a vida na Terra. Aí embaixo vão os mais votados pelos internautas (praticando apenas estes, já se estará contribuindo muito para um mundo menos poluído e mais saudável para as futuras gerações):

1. Evitar comida pronta. Entre comprar um pão ou fazer, eu faço. A não ser que o pão vá estragar por falta de boca para comer. Isso evita o gasto de energia da embalagem, o transporte, da produção industrial. Fora que fazer pão é uma delícia. Isso serve para tudo, inclusive para suco concentrado e sopa de pacote.

2. Separe o lixo. Todo mundo sabe da importância de separar o lixo. Por que tão pouca gente separa?

3. Coma menos carne. Eu sou filha de pecuarista, mas não posso deixar de reconhecer que a produção de carne tem um impacto ambiental alto. Se você come menos carne, diminui a necessidade de produção. Simples assim.

4. Coma menos. Se você está acima do peso, tá guardando energia que não precisava. É, amiguinho, comer direito faz bem pra natureza.

5. Olhe o peixe que você come. A Lúcia Malla fez um guia de consumo responsável de peixes e frutos do mar. Cação, salmão, atum: a gente vai ficar sem daqui a pouco, se continuar do jeito que a coisa vai. É melhor comer tilápia, que é macia e saborosa.

6. Evite produtos de limpeza. Ninguém quer a casa suja, mas não precisa ter um milhão de limpantes na área de serviço. Água, vinagre, limão e bicarbonato dão conta de muita coisa, como eu comentei (por alto) aqui.

7. Passe um mês sem comprar nada além do necessário. Você precisa comprar um sapato por mês? É, eu também não. E aquele livro que você comprou, não poderia emprestar da sua amiga? Ficar um mês sem comprar nada além do necessário (comida, combustível, material de higiene) é uma ótima experiência, e você ainda economiza pra viajar no fim do ano!

OPINIÃO DE JORNALISTA E MORADORA DO DF

FELIZMENTE, ESTA JORNALISTA RETRATA A PURA REALIDADE DO QUE OCORRE HOJE NO DISTRITO FEDERAL. ELA NÃO É VINCULADA A NENHUM GRANDE JORNAL, SIMPLESMENTE APENAS QUIS EXPRESSAR SUA INDIGNAÇÃO, COMO A DE MUITOS MORADORES HOJE NO DF, COM RELAÇÃO A FALTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PELA QUALIDADE DE VIDA NO DF E PELA DEFESA DO MEIO AMBIENTE. (INFORMAMOS QUE TODOS OS E-MAILS ENVIADOS SERÃO OPORTUNAMENTE PUBLICADOS NESTE BLOG, PEDIMOS A COMPREENSÃO DE TODOS). LEIAM A CARTA:


Caros Senhores,

Tenho observado, com indignação, o que estão fazendo com nossas árvores para construir tantas pistas e viadutos. Moro em Águas Claras e diariamente pego a EPTG que, diga-se de passagem, está um caos.

Nas áreas centrais da pista temos árvores que demoraram dezenas de anos para crescer e, desde que começaram as obras, as vejo minguando a cada dia. Nada que ,se plantar daqui para frente será o mesmo.

Já observei que para evitar um choque comunitário, adotaram (GDF) uma estratégia: não tiram as árvores todas de uma vez. Vão quebrando galhos, deixando ali no chão, eles vão secando, morrendo, a árvore vai diminuindo, até que um dia, quando você nem está reparando mais nela, cortam. Outras vezes, vão tirando uma aqui, outra ali, daí não damos conta de quantas foram arrancadas.

Assim aconteceu com um ipê rosa, plantado em cima do viaduto de entrada do Guará I. Eu fiquei namorando ele e um outro, que fica do outro lado da pista, quase paralelos, durante anos. Todas suas fases são lindas: quando cheios de folhas, formam uma copa verde e calma, que dá vontade de deitar embaixo; quando caem as folhas, os galhos desnudos esparramam-se no céu azulado; quando florescem, cheios de cachos cor-de-rosa, nos oferecem uma visão da grandiosidade divina e da natureza. Pois outro dia, estarrecida, constatei que tinham arrancado o maior deles, que ficava no sentido Guará-Taguatinga.

No fundo eu sabia que iam arrancar, mas desejava estar errada. Penso que poderiam ter tirado com raiz e levado para outro lugar, replantado, para trazê-lo para nós depois... Mas sei que isso não vai acontecer.

Também observo alguns grandes pés de caju que estão próximos ao setor Lúcio Costa, perto da ponte da via férrea. Assim como o ipê, prefiro acreditar que terão compaixão e não vão tirar, que alguém vai fazer alguma coisa, mas não sei, alguns galhos já estão quebrados...

Jamais vão conseguir repor essas árvores, jamais vão nos devolver nossa EPTG verde, dividida por chácaras com plantações milimetradas, como víamos antes de Vicente Pires e Águas Claras. Essa cena deixamos de ver há tempos. Estão criando uma linha verde que nada de verde terá.

Precisamos de ampliação das vias, de melhoria no trânsito, mas não queremos sacrificar a natureza. Será que eles ousariam consultar a comunidade para decidir a melhor alternativa? Não seria melhor que subtrair as árvores aos poucos?

O que estão fazendo os órgãos ambientais? O que pensa a comunidade? Qual será o impacto na natureza? Seria possível evitar muitas derrubadas?

São perguntas que me faço diariamente e fica aí uma sugestão para pauta que, acredito, causará polêmica e desconforto a muitos.

Meiriluce Santos
Jornalista

9 de out. de 2009

Os mistérios da natureza

VEJA PORQUE É TÃO IMPORTANTE PRESERVAR
O QUE MAL CONHECEMOS

Fenômenos da Natureza pouco conhecidos

Os fenômenos naturais são absolutamente impressionantes. Alguns são tão raros, que nem a ciência, com todo avanço tecnológico, é capaz de identificar. A seguir você pode acompanhar sete fenômenos impressionantes, que muita gente desconhece.


As Pedras Que Andam


Até hoje ninguém conseguiu explicar por que, misteriosamente, pedras de centenas de quilos deslocam-se do seu ponto de origem pelo deserto de Death Valley. Alguns pesquisadores atribuem tal fenômeno aos fortes ventos e superfície gelada, mas esta teoria não explica, no entanto, por que as pedras se movem lado a lado, em ritmo e direções diferentes. Além disso, cálculos físicos não apóiam plenamente esta teoria.



Colunas de Basalto

Este fenômeno ocorre com o esfriamento de um fluxo de lava espessa, formando uma malha geométrica com notável regularidade. Um dos famosos exemplos é o Giant´s Causeway, na costa da Irlanda (fotos), embora a maior e mais conhecida seja Devil´s Tower em Wyoming.


Buracos Azuis

Os buracos azuis são gigantes elevações subaquáticas, que levam este nome pela tonalidade de azul que apresentam quando vistos do alto. Normalmente possuem centenas de metros de profundidade e tem ambiente desfavorável para a vida marinha, já que a circulação de água é ruim. Curiosamente, em alguns buracos foram encontrados restos fósseis preservados em suas profundezas.

Maré Vermelha

As Marés Vermelhas são formadas pelo súbito aumento do fluxo de algas de cor única, que podem converter uma parte da água em uma cor vermelha sangue. Embora fenômenos desta natureza sejam relativamente inofensivos, alguns podem ser mortais, causando a morte de peixes,
aves e mamíferos marinhos. Em alguns casos, até mesmo os seres humanos podem ser afetados, embora a exposição humana não seja conhecida por ser fatal.


Círculos de Gelo

Enquanto muitos acreditem que estes círculos perfeitos sejam obra de alguma teoria da conspiração, os cientistas geralmente aceitam que eles são formados por turbilhões d’água que giram em um considerável pedaço de gelo, em um movimento circular. Como resultado desta rotação, outros pedaços de gelo e objetos gerados pelo desgaste uniforme nas bordas do gelo vão lentamente formando um círculo.


Nuvens Mammatus

Aparentemente assustadoras, as nuvens Mammatus também são mensageiras de tempestades e outros eventos meteorológicos extremos. Normalmente compostas de gelo, elas podem se estender por centenas de quilômetros em vários sentidos e formações, permanecendo visíveis e estáticas entre 10 minutos e 1 hora. Embora pareçam portadoras de más notícias, elas são apenas mensageiras, aparecendo antes e/ou depois de uma grande mudança meteorológica.

Arco-Íris de Fogo

Este raro fenômeno só ocorre quando há a participação do sol e das nuvens. Cristais dentro das nuvens refratam a luz em várias ondas do espectro, fazendo surgir cores entre as nuvens. Devido a raridade com que este evento acontece, existem poucas fotos.

8 de out. de 2009

REDE GLOBO - Desmatamento no cerrado brasileiro é maior do que na Amazônia


Jornal da Globo


De 2002 a 2008, foram desmatados mais de 127 mil km² de cerrado no Brasil para dar lugar a plantações, pastagens e carvoarias. O governo deve fazer um plano de ação semelhante ao da Amazônia.

6 de out. de 2009

VAMOS FAZER AS CONTAS 1

Para quem diz que sabe fazer as contas (atual governo),
vamos aos números:

Em 2000 a população do DF era de 2.051.146
Em 2008 a população do DF é de 2.606.885

Segundo reportagem do DFTV sobre o aumento da população no DF, os urbanistas dizem que as cidades crescem independentes de governos. Se a população cresceu naturalmente nesse período, fazendo as contas, dá um total de 3,6 filhos por habitante em 10 anos para CADA habitante do DF. SERÁ MESMO QUE OS GOVERNOS NÃO INFLUENCIAM NO INCHAÇO DAS CIDADES?



CHEGA DE GENTE E DE MAIS CIDADES, CHEGA DE PROPAGANDA PARA ATRAIR MAIS GENTE PARA BRASÍLIA! QUALIDADE DE VIDA PARA O MORADOR JÁ!

2 de out. de 2009

MUITAS OBRAS NO GUARÁ. PARQUE QUE É BOM ATÉ AGORA NADA!

Certamente que as várias obras feitas hoje no Guará trarão melhorias para a cidade mas sabemos bem que tais obras são obrigação do poder público. Se houvesse o mesmo empenho para questões ambientais no Guará, talvez o parque já estaria implantado há muitos anos. E parece que até mesmo em países desenvolvidos os governos agem com o mesmo descaso.

Somente após a mobilização da população é que o governo finalmente fez o que deveria fazer, lá em Nova Iorque. É bem parecido com o que ocorre hoje no Parque do Guará: é preciso manter uma mobilização popular para que o governo cumpra o que é obrigado a fazer por lei, infelizmente.

A população do Guará espera que o GDF siga a tendência mundial e preserve o meio ambiente e a qualidade de vida de uma das cidades mais planejadas do Brasil, e pare de seguir na contramão do desenvolvimento sustentável.

Implantar o Parque do Guará é muito mais barato que qualquer outra iniciativa, basta cumprir o que está na lei, já que o atual governo se auto intitula o defensor da legalidade. Esperamos que aqui não seja necessário, futuramente, que parques artificiais sejam construidos e para que isso não ocorra basta apenas que a lei seja cumprida e preservar o verde que temos HOJE.

Esperamos que TODAS AS LIDERANÇAS LOCAIS entrem nessa luta que é de todos os moradores comprometidos com a cidade, e não fiquem só no discurso demagógico. O meio ambiente é de todos, independente de preferências.